O laboratório de inovação Bev Hack Lab criou fotobiorreatores a partir de tanques de cerveja para estudar a produção de microalgas. A proposta do projeto é explorar o potencial do desenvolvimento sustentável de microalgas, que servem à indústria como “superalimento” – graças à abundância de proteínas, antioxidantes, ômega-3, sais minerais e vitaminas do complexo B.

Além disso, elas também são utilizadas como fonte de energia, colaboram na captação de CO² da atmosfera e são aplicadas até no tratamento de esgoto e efluentes, promovendo a decomposição aeróbica de resíduos orgânicos. 

Inovação a partir de equipamentos cervejeiros 

Atualmente, o BHL conta com 6 de seus tanques utilizados para produção de cerveja, convertidos em fotobiorreatores com sistema de automação e controle de temperatura que podem ser monitorados e ajustados por um aplicativo em um celular de qualquer parte do mundo. 

Além dos tanques e o sistema de automação, o BHL também está usando outros equipamentos cervejeiros, como a centrífuga, para a produção desta biomassa. A iniciativa faz parte das “experiências de garagem” promovidas pelo laboratório, baseadas na cultura hacker de inovação.

As microalgas foram um dos primeiros microrganismos a habitar o planeta e estão presentes há milhões de anos em nossos oceanos. Estima-se que existam cerca de 80 a 100 mil espécies espalhadas nos mais diferentes ambientes aquáticos do mundo.

SOBRE O BHL

O BHL – Bev Hack Lab – é um braço do CIT – Centro de Inovação e Tecnologia da Ambev, com mindset de garagem de inovação e 100% experimental. O laboratório conta com uma equipe enxuta de cientistas e é responsável por pesquisas e desenvolvimento de produtos que andam à margem do principal mercado consumidor de bebidas, com novos olhares para o consumo através de experiências que impactam positivamente a vida dos consumidores.

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