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Culinária e literatura: artista cria imagens dos pratos fictícios de livros famosos

Fotos: Dinah Fried

A comida e a literatura sempre tiveram uma relação amistosa. Aqui no Brasil, por exemplo, temos Monteiro Lobato que descrevia com precisão cirúrgica as refeições dos seus personagens, e Machado de Assis se debruçando na narrativa de uma cocada em Dom Casmurro. Tantos outros livros trazem sabores escritos que dão ao leitor até um cheirinho imaginável de pratos salivantes!

Mas, foi a escritora e designer americana Dinah Fried (olha a ironia do sobrenome) que não só cozinhou as receitas fictícias de obras famosas da literatura, como também as produziu, fotografou e fez a arte final. O resultado desse trabalho é o livro Fictitious Dishes.

Dá uma olhada em alguns pratos fotografados e suas respectivas citações literárias:

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The Bell Jar de Sylvia Plath, 1963: “Então eu lidava com a salada de abacate e carne de caranguejo … Todo domingo meu avô costumava me trazer um abacate escondido no fundo de sua pasta sob seis camisas sujas e os quadrinhos de domingo”.


The Catcher in the Rye ( O Apanhador no Campo de Centeio), de J.D. Salinger, 1951: “Quando estou em algum lugar, geralmente como um sanduíche de queijo suíço e um leite maltado. Não é muito, mas você recebe muitas vitaminas no leite maltado. H. V. Caulfield. Holden Vitamin Caulfield.


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Alice’s Adventures in Wonderland (Alice no País das Maravilhas), de Lewis Carroll, 1865: “Tome um pouco de vinho”, disse a Lebre de Março em tom encorajador. Alice olhou em volta da mesa, mas não havia nada além de chá.


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The Great Gatsby (O Grande Gatsby) de F. Scott Fitzgerald, 1925: “Nas mesas de buffet, decoradas com hors-d’oeuvre cintilantes, presuntos condimentados apimentados contra saladas de desenhos de arlequim e porcos de pastel e perus enfeitados com um ouro escuro”.


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Moby-Dick de Herman Melville, 1851: “Nosso apetite é aguçado pela viagem gelada e, em particular, Queequeg vendo sua comida favorita de pesca diante dele, e o ensopado sendo surpreendentemente excelente, nós a despachamos com grande expedição …”


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The Metamorphosis (A Metamorfose), de Franz Kafka, 1915: “Havia vegetais velhos e meio podres; ossos da refeição da noite, cobertos com molho branco que tinha endurecido; algumas passas e amêndoas; um pouco de queijo que Gregor havia declarado não comestível dois dias antes; um rolo seco e um pouco de pão espalhado com manteiga e sal…. ”

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