Fundada em 2020, a Trela se junta à lista de start-ups focadas em alimentação, as chamadas foodtechs. Porém o método escolhido para conectar produtores de orgânicos e consumidores é o Whatsapp. Simples assim.
A Trela utiliza os grupos de WhatsApp como principal canal de vendas. As “comunidades de compras”, como são chamadas, são criadas e gerenciadas por uma equipe da empresa e foca em vizinhos do mesmo condomínio ou de um bairro inteiro. Após a criação do grupo, a Trela passa a compartilhar ofertas diariamente.
“Cada oferta precisa de um número mínimo de produtos vendidos, o que faz parte do nosso compromisso com os produtores, para que se sintam seguros e consigam chegar ao preço mais justo possível”, finaliza o CEO, Guilherme Nazareth.
Produtos mais procurados
Entre os orgânicos mais vendidos pela Trela, destacam-se a banana, cenoura, tomate, abacaxi, abóbora japonesa, alho e todos os tipos de folhas verdes. Além disso, tem o café orgânico e variedades de leite vegetal de castanha de caju, amêndoas e coco, por exemplo.
Para colocar o volume de vendas da Trela em perspectiva, partindo de uma oferta com 50 produtos orgânicos, a Trela vende mais de 200 itens em uma única rota otimizada que atende a mais de 20 vizinhos. Tudo com uma rota otimizada que possibilita frete grátis.
“E vamos além, os produtos são vendidos com margens a favor dos pequenos e médios produtores. Todo mundo se beneficia.”, diz Guilherme Nazareth, CEO da Trela, que afirma que a empresa consegue oferecer preços até 40% menores do que os varejistas convencionais.
A start-up foi criada por Guilherme Nazareth, Guilherme Alvarenga e João Jönk, em Nova Lima-MG, já recebendo R$148 milhões para executar sua visão, captados com grandes investidores como SoftBank, Kaszek, Y Combinator e General Catalyst. A empresa se divide entre escritórios em São Paulo, Belo Horizonte e colaboradores remotos.