Atualmente, Rússia e Ucrânia são os maiores produtores de trigo em todo o globo e, com a guerra declarada entre as duas nações, o custo de importação do produto cresceu mais de 30 % apenas nas primeiras duas semanas de conflito. Com isso, os brasileiros começaram a sentir o impacto na alimentação logo no mês seguinte, conforme divulgado pelo presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria do Trigo.
Esse dado, em conjunto com o fato da inflação brasileira continuar subindo de forma exponencial em cima das mercadorias e o volume de desemprego por consequência da pandemia está fazendo com que a população do Brasil “se vire nos 30” para conseguir manter a tradição do pão fresquinho pela manhã.
Pão fica mais indigesto
O pão branco tem uma média de 50g (UOL) por unidade produzida, o que significa que esse valor de R$6,79 seria distribuído em 10 pãezinhos brancos. Supondo que uma residência brasileira necessite dessa exata quantidade de pães por dia, durante um mês de 30 dias, teria que investir mais de R$203, ou 16,97% do salário mínimo brasileiro de R$1.200, segundo divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Apostando menos, o CUPONATION – plataforma de descontos online – fez uma projeção em menores quantidades: caso essa família precise apenas de 5 pães brancos (250g) por dia, pode-se dizer que essa porcentagem cairia para 8,49% da renda mensal – assim como o valor da compra, que seria de quase R$102.
De volta ao primeiro estudo, a Suíça é o país que ocupa a primeira posição da lista, em que os cidadãos precisam desembolsar R$15,53 pelas 10 unidades do alimento. Islândia e Noruega estacionam em segundo e terceiro lugares da lista, com os pães saindo a R$15,35 e R$14.91, respectivamente. Emirados Árabes Unidos é a nação que ocupa o 50º lugar.
Ranking de custo do pão francês no mundo
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